2 de dez. de 2008

Ainda me prendo na vontade de ter você comigo
Ilusão minha você não vai vir
Provei de outras bocas outros corpos
Que não fim não eram o seus, só me enganei
Meu dragão lido de pele alva
Que aquece meu peito nas madrugadas
Mas é solitário como eu
Chora pela dor de um amor
Que não era o meu
Passa as noites em claro
Chora em outras camas
Caça outras presas
Buscado novas esperanças
E eu? Eu... Sigo.
Continuo buscando em vão
Sendo dragões dos outros
Dilacerando peito e sonhos alheios
Uma busca solitária de você
Afinal nos dragões somos solitários
Idiota, mesquinhos e repugnantes
Queremos algo que não podemos ter
E destruímos sonhos alheios

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