se foi

2 de dez. de 2008




Um dia quero que olhem para traz e lembre:



Do amigo que fui

Dos porres que tomei

Das bocas que eu beijei

Dos amores que eu amei

Das historia que eu contei

Das verdades que eu disse

Das minhas verdades que eu inventei



Do porre, da água do vinho

Das bocas, dos beijos e do sexo

Das palavras, das verdades e das mentiras

Mas que falem que gritem

MERDA! Ele viveu, fez e aconteceu
Ele morreu
.

A porta esta aberta é só empurrar
A chuva ta lá fora e a janela ta aberta
Para sair o bafo de ontem e você voltar
A TV ta ligada mesmo fora do ar, esperando quem sabe
Quem sabe, você não apareça lá
Seja na novela ou no jornal quem sabe um global
Papeis pelo chão minha mão sua mão
Nossas cartas de guardanapos, todas censuradas
No quadro nossa foto
Seu tênis sujo, a taça de ontem
Minha calça squini, quem sabe outro drink
E ainda tenho que te cheirar

Ouvi você me chamar
Não sei onde procurar
Seja aqui ou na Europa
Eu quero é te achar

Você que se dizia poeta, que merda!
Cadê sua poesia cadê sua cantoria?
Porque calou, só porque casou?
Se ela é seu amor então porque se calou
Poetas e gênios têm que ser só
A solidão é a inspiração
As musas vêm depois cantar no seu ouvido
Depois, depois.
Por isso que eu sou vivo só
Sou burro de amigos
Os amores vem depois

Ontem na penumbra da noite
tive a impressão de ter você na minha cama
engano meu, não era você
Seu cheiro, seu beijo, seu corpo
Não estavam em mim
Cheguei a te chamar dentro de mim
Mas você não me respondeu
Os cabelos e a pela branca
Não eram as suas
Te desejei em vão momentos
E nada de você estar comigo
Te buscava em cada parte daquele corpo
E não era o seu
Deixei aquele corpo me levar ao prazer
Mas minha mente era só você
Te imaginei ao meu lado
Só imaginei afinal é o que me resta
Imaginar

Ainda me prendo na vontade de ter você comigo
Ilusão minha você não vai vir
Provei de outras bocas outros corpos
Que não fim não eram o seus, só me enganei
Meu dragão lido de pele alva
Que aquece meu peito nas madrugadas
Mas é solitário como eu
Chora pela dor de um amor
Que não era o meu
Passa as noites em claro
Chora em outras camas
Caça outras presas
Buscado novas esperanças
E eu? Eu... Sigo.
Continuo buscando em vão
Sendo dragões dos outros
Dilacerando peito e sonhos alheios
Uma busca solitária de você
Afinal nos dragões somos solitários
Idiota, mesquinhos e repugnantes
Queremos algo que não podemos ter
E destruímos sonhos alheios

não quero outra vida

2 de ago. de 2008

Depois de provar desse corpo
Não quero outra vida
hum um, então fica comigo
dorme comigo essa noite
que manhã eu te digo
não quero outra vida
anda que a noite é fria
amanhã quem sabe agente tente
dar uma de descente
mais eu não quero outra vida
Quem sabe depois agente não resista
já tá dando na vista
essa troca de olhares
quem nos dedurou, foi o meu amor
esse povo otario que não sai do armario
não sabe oque é amor
não quero outra vida
e você, te vira, que eu quero é amor

15 de jul. de 2008

Não sei se você é menino ou menina
Minha linda espia.
Essa gente boboca e careta
E agente amarelo, minha negra minha índia
Vamos embora para um bar
La sim é nosso lugar
Beber todas depois se jogar
Te amar em qualquer lugar
Em algum lugar
Deixa eu te fazer suar
Minha garota minha brota
Ascende nosso cachimbo para voar minha índia
Não sei se você é menino ou menina

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